Histórico

O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969 pelo Governo do Estado do Paraná. É a terceira companhia de dança mais antiga do Brasil.

 

Em 50 anos de história, foram dançadas mais de 150 coreografias, incluindo grandes sucessos de público e crítica como O Grande Circo Místico, Segundo Sopro e O Lago dos Cisnes. Teve como primeiros diretores Ceme Jambay e Yara de Cunto, dançando nos primeiros anos obras como Concerto Abstrato e Grand Pas Classique.

Coreografia Luz, uma das primeiras dançadas pelo BTG
Coreografia Luz, uma das primeiras dançadas pelo BTG

 

Giselle, com Ana Botafogo
Giselle, com Ana Botafogo

 

Nos anos 70, a companhia é dirigida por nomes como Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo.  Shablewski, coreógrafo de renome internacional, traz para o BTG clássicos como O Mandarim Maravilhoso e O Lagos dos Cisnes. Já Delavalle propôs Giselle, que trouxe reconhecimento nacional para o grupo, que fez uma bem-sucedida temporada em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo Ana Botafogo no papel título.

 

 

Os anos 80 são um divisor de águas na história do BTG, com direção de Carlos Trincheiras desde 1979. O Balé Teatro Guaíra passaria a ser reconhecido mundialmente após O Grande Circo Místico, com coreografia de Carlos Trincheiras e composição musical de Edu Lobo e Chico Buarque para o balé paranaense. Foram 200 apresentações para 200 mil pessoas. Em 2002, há uma nova montagem, dessa vez com coreografia de Luis Arrieta. Coreógrafos internacionais são convidados para criar obras para a companhia: Jonh Butller, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Olga Roriz, e Maurice Bejárt. 

O Grande Cisco Místico, maior sucesso do balé nacional
O Grande Cisco Místico, maior sucesso do balé nacional

 

Versão original de O Segundo Sopro, de 1999
Versão original de O Segundo Sopro, de 1999

Nos anos 90 e 2000, Izabel Santa Rosa, Jair Moraes, Marta Nejm, Christina Purri, Suzana Braga, Carla Reinecke e Andrea Sério passam pela direção do BTG.

Em 1999, O Segundo Sopro se torna outro grande sucesso do BTG. O “balé das águas”, como era conhecido, foi a primeira coreografia no Brasil que tinha chuva no palco.

Em 2002, uma nova versão de “O Grande Circo Místico” consagra o BTG como uma das melhores companhias de dança do Brasil.

A partir de 2008, a companhia inicia uma longa parceria com o coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni, que traz releituras contemporâneas de obras como Romeu e Julieta (2008) e Carmen (2016).

 

 

 

Entre 2012 e 2019, foi dirigido por Cintia Napoli e teve em seu repertório releituras contemporâneas de clássicos como A Sagração da Primavera (2012), de Olga Roriz. Em 2014, há a montagem de Cinderela, de Gustavo Ramirez Sansano. 

Em 2017, por motivos administrativos, a companhia foi totalmente desfeita e depois de 5 meses retornou às atividades com todo o elenco reformulado. Nesse mesmo ano, o BTG realiza uma grande turnê internacional pela Alemanha.

A temporada de 2018 teve a apresentação de O Lago dos Cisnes, um dos maiores sucessos da história do Balé Teatro Guaíra.

Em 2019, a companhia celebrou 50 anos com uma grande mostra de repertório que trouxe as montagens de A Sagração da Primavera, Carmen, O Segundo Sopro e trechos de O Grande Circo Místico.

 

Entre 2020 e 2021 o diretor foi Pedro Pires e a partir de 2022 Luiz Fernando Bongiovanni.

Acesse o livro dos 52 anos do Balé Teatro Guaíra, por Cristiane Wosniak.

 

 

A Sagração da Primavera, 2012
A Sagração da Primavera, 2012

 

Veja o documentário "O Paraná na Ponta dos Pés", sobre os 50 anos do Balé Teatro Guaíra