Cláudio Cruz retorna para reger a Orquestra Sinfônica do Paraná em programa com Mozart e Brahms no Teatro Guaíra 07/11/2022 - 10:12

 

Veterano de concertos à frente da Orquestra Sinfônica do Paraná, o maestro Cláudio Cruz retorna à regência em um repertório que conta com Mozart e Brahms. Ele já havia conduzido a OSP nesta temporada de 2022, no concerto em homenagem ao Dia das Mães, em maio passado. A apresentação acontece no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – o Guairão – no dia 13 de novembro, domingo, 10h30. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 20,00.

“A OSP é uma das boas orquestras do Brasil e é um privilégio ser convidado para regê-la, ainda por cima pela segunda vez na mesma temporada”, afirma o maestro. Para ele, o retorno é uma demonstração da boa relação que desenvolveu com os músicos. “Vou reger os solistas – e a OSP tem bons solistas – a pedido deles, em especial porque uma das peças é feita para o naipe de sopros”, completa Cruz, se referindo à sinfonia concertante de Mozart, que ocupa boa parte da primeira metade do programa.

Para Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, não importa que não seja comum repetir maestros, se o resultado for bom para os músicos e, especialmente, para o público. "Em maio o maestro Cláudio Cruz fez um grande trabalho regendo as Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos. Tenho certeza que ele vai fazer o Guaíra se emocionar com Mozart e Bhrams", disse.

Arte do concerto da OSP

 

Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra:


Mozart
O programa inicia combinando duas obras de Mozart, a abertura da ópera Don Giovanni e a sinfonia concertante para oboé, clarineta, fagote, trompa e orquestra, em mi bemol maior (K 297-b). Cláudio Cruz justifica a seleção: “como é uma obra muito particular, com seus solos de sopro, era importante escolher uma abertura que pudesse manter um diálogo. Por isso iremos tocar esse primeiro movimento de Don Giovanni, para dialogar com a sinfonia concertante”.

Se, por um lado, a abertura de Don Giovanni apresenta um Mozart já confiante em suas construções harmônicas, a sinfonia concertante, composta uma década antes, é justamente o ponto de rompimento com as formas barrocas. Os solos marcam essa ruptura, mas o compositor austríaco a personaliza ao focar nos sopros (uma predileção particular), com a excepcionalidade de que todos os três movimentos são no mesmo tom de Mi bemol maior.

Os solos serão tocados por Paulo Barreto (oboé), Jairo Wilkens (clarinete), Jamil Bark (fagote) e André Vieira Rocha (trompa).

Brahms
“Além disso, vou reger a 2ª sinfonia de Brahms, que é magnífica, uma obra-prima”, empolga-se o maestro. A segunda Sinfonia recebeu, desde as primeiras sessões, um grande clamor do público austríaco, inclusive superior ao da primeira. Ela possui uma compreensão mais fácil, com uma seção sonora mais imediata, sobretudo em seu primeiro movimento. Cruz concorda: “é uma sinfonia com grande apelo popular, com tudo o que se pode querer de otimismo, com esperança no destino da humanidade. Uma obra robusta, romântica”.

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná, com Maestro Cláudio Cruz
13 de novembro, 10h30 – Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão.
Tempo de duração do espetáculo: 90 minutos
Classificação etária: 7 anos
Especificações do espetáculo: Mozart: abertura Don Giovanni; Mozart: sinfonia concertante para Sopros; Brahms: 2ª sinfonia.
PREÇOS DOS INGRESSOS: Inteira: R$ 20,00 (vinte reais); Meia: R$ 10,00 (dez reais)
Ticket Fácil