UNIO marca cooperação entre Escola de Dança e Balé Teatro Guaíra em setembro 15/09/2023 - 16:19

União, parceria e combinação de pensamentos. Foi a soma desses valores que guiou os passos dos alunos da Escola de Dança Teatro Guaíra pelas coreografias dos bailarinos do Balé Teatro Guaíra. Dos ensaios até o espetáculo conferido no palco do auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) neste mês de setembro, UNIO fez esses dois corpos artísticos do Centro Cultural Teatro Guaíra serem um só.

A parceria especial veio de um desejo mútuo, conta a coordenadora da Escola, Larissa Pansera: “O meu desejo desde que assumi a coordenação foi o de aproximar a Escola do Balé Teatro Guaíra. E o meu desejo foi atendido, quando alguns bailarinos vieram até a minha sala e expressaram o desejo de trabalhar com a Escola”.

Atualmente, a Escola tem 110 alunos e é uma das únicas escolas de dança de caráter público do país. “Os alunos tiveram a oportunidade de trabalhar com bailarinos profissionais, com uma outra linguagem de movimento, outro vocabulário, outras ideias, outras palavras... Uma experiência para além da sala de aula”, destaca a coordenadora. 

Balé e Escola são mantidos pelo Governo do Estado do Paraná. A ligação entre eles é umbilical. A Escola de Dança Teatro Guaíra é o corpo artístico mais antigo do Teatro Guaíra, criada em 1956. Seu objetivo inicial era formar bailarinos e bailarinas que mais tarde iriam suprir uma futura companhia de dança. É criado então o Corpo de Baile da Fundação Teatro Guaíra em 1969, sendo a terceira companhia mais antiga do país, hoje chamada Balé Teatro Guaíra.

E os bailarinos coreógrafos também saíram ganhando, conforme relatam. Formado pela Escola, o bailarino Leandro Vieira, desenvolveu como coreógrafo um trabalho ‘de pontas’ com as alunas. “É uma troca muito harmônica, muito humana e construtiva”, avaliou.

Rodrigo Leopolldo destaca a emoção de trabalhar a natureza como temática da sua coreografia. “Eles me ajudaram bastante, sempre observando e absorvendo”. 

Para Ricardo Alves foi marcante ter o retorno de uma das alunas. “Teve uma bailarina que me disse que passou a ver a dança contemporânea com outros olhos, fiquei muito feliz”, conta.

A bailarina Luana Nery cita que conseguiu perceber seu estilo como coreógrafa e ainda levar um tema atual: a consciência na interação da era digital. “Nessa etapa de formação é muito importante ter essa interação com os profissionais”, frisou.  

Para Rene Sato, a experiência foi recompensadora. “É muito potente ver o vigor deles, eles querendo, me inspiraram, fiquei muito honrado”.

As entrevistas com os bailarinos podem ser conferidas em vídeo disponível no instagram @teatroguaira.

Fotos: Maringas Maciel

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